As universidades federais no Brasil ocupam um importante espaço social, não apenas direcionado a pesquisa, mas também realizam inúmeros outros projetos que impactam diretamente a sociedade. Isso, inclusive, é uma obrigação constitucional. Desse modo, para cumprir essa obrigação as universidade oferecem e fomentam inúmeros projetos de extensão. Mas o que são esses projetos?
Os projetos de extensão são aqueles que ampliam a atuação do campus universitário para além das salas de aula, ou seja, busca aplicar e articular de forma prática o conhecimento científico adquirido em sala de aula, conforme as necessidades da comunidade onde a universidade se insere, interagindo e transformando a qual está inserida.
Além disso, os projetos de extensão não beneficiam apenas o meio social, o mesmo também possui a capacidade e objetivo de agregar culturalmente e socialmente os praticantes de tais práticas. Desse modo, é válido concluir que objetivo principal das atividades de extensão é a troca de conhecimentos. Portanto, além de levar os conceitos e aprendizados desenvolvidos no ambiente acadêmico à comunidade não universitária, a instituição e, consequentemente, os alunos que participam desse tipo de atividade aprendem as necessidades, anseios, aspirações e saberes da comunidade, socializando e, dessa forma, democratizando o conhecimento.
Mas os benefícios não são apenas esses, alunos que possuem o currículo pleiteado por atividades de extensão recebem olhares mais atenciosos na hora de procurar estágio e até mesmo ao ingressar no mercado de trabalho. Empresas júnior, por exemplo, agregam tanto o currículo dos universitários ao ponto de favorecer uma entrada no mercado de trabalho até 4X mais rápida.
Portanto, diversas empresas já perceberam o valor que a extensão agrega ao futuro profissional, pois elas o tornam mais competente e experiente na área, e melhor capacitado para enxergar e solucionar problemas, especialmente os inseridos no Movimento Empresa júnior.
Por tudo isso, a extensão universitária é tão importante. Inúmeras universidades do país também já perceberam ao longo dos anos este fato, e com isso já são obrigatórias para a formação do aluno uma carga horária mínima de horas complementares, que foi inclusive aumentada ao longos anos, para agregar socialmente o estudante e o meio ao qual ele está inserido.
